domingo, julho 04, 2010

SONETO DE SAUDADE

És o doce que que tem a minha boca
E o ar puro que enche meus pulmões
Tuas pronúncias, minhas lições
Quando me abraças, te sentes louca

Sonho contigo quando adormeço
No meio do sono agarro-me ao lençol
Procuro esquecer-te, mas não te esqueço
Acordo e pressinto que estou só

A saudade aumenta com o dia intenso
Meus pulmões secam por falta de ar
E aéreo me sinto com o teu silêncio

Meus lábios ressecam por não te beijar
A fadiga me chega por não me deitar
A saudade me traz um desespero imenso

Autor: Edinaldo Leal

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